Resumo Juliana

CARACTERIZAÇÃO ÓPTICA E ELETROFISIOLÓGICA DA TRANSIÇÃO ENTRE OS ESTADOS EPILEPSIA E DEPRESSÃO ALASTRANTE As atividades ...

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CARACTERIZAÇÃO ÓPTICA E ELETROFISIOLÓGICA DA TRANSIÇÃO ENTRE OS ESTADOS EPILEPSIA E DEPRESSÃO ALASTRANTE

As atividades epileptiformes (AE’s) não-sinápticas do giro denteado (GD), registradas através do potencial extracelular, são caracterizadas por eventos de longa duração, constituídos de duas componentes: uma em nível DC e outra em freqüências mais altas. Os potenciais extracelulares desses eventos apresentam morfologias que podem ser distribuídas em quatro grupos distintos. Um deles, denominado grupo D, pode ser confundido como um evento de Depressão Alastrante (DA). No presente trabalho foram combinados métodos experimentais eletrofisiológicos e ópticos, e simulações computacionais, para a caracterização de AE’s não-sinápticas espontâneas, ao longo de suas transições para a DA. Os experimentos consistiram da indução de AE’s em fatias do hipocampo de rato, utilizando o protocolo experimental zero-Ca2+ e alto-K+ extracelular (8,2 mM), e DA´s por hipóxia ou espontâneas. Os resultados permitiram identificar a camada granular (CG) do GD como a camada que concentra a maior variação do sinal óptico intrínseco (IOS) durante a ocorrência de AE’s nãosinápticas, justificando a construção de imagens do IOS dessa camada. A interpretação das imagens, comparativamente a simulações computacionais, permitiu associar a amplitude da componente DC do potencial extracelular à alterações do IOS. Os resultados indicaram que enquanto eventos de DA apresentam uma dinâmica de propagação bem definida, os eventos de AE’s espontâneas não-sinápticas não são caracterizados por uma dinâmica espacial do tipo onda de propagação.